Origem do SFH e SFI no Brasil

Leticia

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SFH e SFI

Você sabe por que o SFH e SFI foram criados? Descubra essa e outras curiosidades aqui!

Se você já pensou em financiar habitação, então já deve ter esbarrado nas siglas SFH e SFI, certo? Entender o conceito de cada um deles e como funcionam é fundamental para a sua tomada de decisão. Afinal, não podemos escolher o financiamento de um dos maiores sonhos dos brasileiros às cegas.

Toda decisão financeira precisa ser baseada em dados reais, que ajudem o consumidor a entender qual alternativa é mais viável para o seu orçamento, considerando aquela que não prejudicará a qualidade de vida de sua família.

Neste artigo, você entenderá a origem do SFH e SFI, como funcionam e quais as vantagens de cada um deles. Confira!

Qual é a origem do SFH e SFI?

A Lei 4.380, de 1964, deu “vida” ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH) com o objetivo de reformular o Sistema Financeiro Nacional. Essa lei também foi responsável por instituir a correção monetária, a fim de viabilizar financiamentos de longo prazo.

Já o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) foi criado em 1997 e deu um importante passo para uma nova fase do financiamento imobiliário no Brasil: integrou as operações imobiliárias com o mercado de capitais. Com isso, foi possível viabilizar o mercado secundário de títulos imobiliários, facilitando, assim, a contratação desse tipo de financiamento.

Outras características importantes do SFI são:

  • a instituição de um novo título de crédito;
  • o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI);
  • a afixação de regras para a criação de Companhias Securitizadoras;
  • a alienação fiduciária de imóveis — instrumento indispensável que traz garantias ao credor em caso de inadimplência etc.

Quais as vantagens de cada opção?

Uma das principais vantagens do SFH é que você recebe o dinheiro instantaneamente para adquirir o seu imóvel, assim que o seu cadastro é aprovado pela instituição financeira. Além de oferecer juros mais baixos, você também pode fazer uso do seu FGTS para quitar ou pagar parte da dívida.

Se você optar pelo Sistema de Amortização Constante, é possível financiar até 90% do imóvel. Do contrário, o financiamento pode chegar até 80% — lembrando que as parcelas do financiamento não podem comprometer mais de 30% da sua renda. O Programa Minha Casa Minha Vida faz parte dessa modalidade.

O SFI também tem suas vantagens. Por meio dessa modalidade, você pode adquirir mais de um imóvel. Além do mais, a propriedade adquirida não precisa ser sua residência, ou seja, também pode ser utilizada como ponto comercial. 

Outro fator interessante é que não há limite para o financiamento ou para o valor do imóvel.

Qual é a diferença entre eles?

Embora as duas modalidades tenham como objetivo a aquisição, reforma ou construção de imóveis, a principal diferença entre elas é que o SFI possibilita a livre negociação entre as partes (instituição financeira e tomador do financiamento) e o SFH é regulamentado pelo Governo Federal e, para a liberação do financiamento, é preciso cumprir algumas condições preestabelecidas. 

Qual é a melhor opção?

Tudo depende dos seus objetivos. Leve em consideração as vantagens que cada opção oferece e escolha a modalidade que mais atende às suas necessidades. Nesse momento, também é importante observar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento. Isso porque esse tipo de transação envolve outros custos que vão além da taxa de juros. Na prática, quanto mais você entender sobre o CET, melhor será a decisão tomada.

Agora que você já sabe a origem do SFH e SFI e conhece as vantagens que cada um oferece, já pode escolher a modalidade que atende aos seus objetivos. Esses financiamentos são uma facilidade criada para que você possa alcançar o seu sonho com mais facilidade, uma vez que os valores dos imóveis são significativamente altos e não é todo mundo que pode comprar um à vista.

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